Os banrisulenses esperam que na próxima quinta-feira, dia 9, o Banrisul prove que a responsabilidade social não fica só no discurso da empresa. Nesta data, o banco se posicionará sobre a retomada a ginástica laboral, interrompida sem justificativas convincentes. Os representantes do Banrisul atribuíram a medida a processos irregulares na contratação dos profissionais que realizavam o trabalho.
No entanto, passaram-se 30 dias e nada foi feito. Os trabalhadores do Banrisul de todo o Rio Grande do Sul estão sem acesso ao benefício. Segundo o Conselho Regional de Educação Física (CREF), a ginástica laboral é preventiva e não pode ser realizada por estagiários, mas somente por profissionais formados na área de Educação Física.
Para resolver o problema, representantes dos trabalhadores solicitaram a instalação da Comissão Paritária, responsável pela implementação da laboral no Banrisul, garantida na IN 20. Seus integrantes criticaram a decisão de interromper a ginástica de forma unilateral, sem qualquer comunicado à Comissão Paritária.
Se os problemas de licitação são os responsáveis pelo cancelamento, a expectativa dos banrisulenses e do movimento sindical é de que sejam resolvidos rapidamente, com a adoção de processos íntegros. No entanto, o que parece estar prevalecendo é a exigência de redução de custos imposta pelos acionistas do banco.
Para relembrar
No dia 1 de julho, foi instalada a Comissão Paritária de Saúde do Banrisul para debater a situação da Ginástica Laboral com a participação dos membros da comissão Paritária – Carmem Gema Zaudet (Sindicato de Guaporé), (SindBancários), Jorge Almir da Silva (Agência Azenha), Elisa Aparecida da Silva Farias, Lourdes Rossoni e Luiz Renato Serrasol (SindBancários), Amaro Silva de Souza (Feeb-RS). O banco foi representado por Mario Duarte (Gerência de Treinamento) Claudio Schmitz e Jovita Nunes, Claudia Lucchese (SESMT), Débora Bayer (representante da diretoria na Comissão de Redução de Custos) e Eduardo Iesbik (Controladoria).