(São Paulo) Veja a nota do Sindicato do Mato Grosso sobre o bancário que ficou tetraplégico após ser agredido por seguranças de uma boate.
Insegurança, desrespeito à vida e impunidade… A onda de violência pela qual vem passando o país, não separa brancos de negros, pobres, de ricos, homens, de mulheres, crianças, de adultos, trabalhadores, de bandidos… Essa é a sensação de “alvo” que cada um de nós se tornou nesse campo de concentração chamado de cidade.
E foi justamente nesse campo minado, que nosso companheiro Djalma Ermenegildo Júnior, de 21 anos de idade, trabalhador da Agência CPA do Bradesco há dois anos, passou a ser mais uma vítima do despreparo e da falta de segurança.
Jovem estudante do curso de Direito e um trabalhador saudável, como a maioria dos rapazes de sua idade, Júnior saiu com os amigos para se divertir numa boate de Cuiabá. Na Z100, após ter pago sua consumação, num desses esbarrões que não sabemos de onde vem com uma outra pessoa, Djalma quis saber o porque daquilo, e por esse gesto banal, os seguranças arrastaram e agiram com truculência contra o agredido…
Seguranças esses, contratados para manter a normalidade do ambiente, foram os primeiros a agir contrários a essa conduta. O que deveria ter sido evitado por esses ‘profissionais’ com o velho “deixa disso”, passou a ser a ‘punição irresponsável’, configurada por meio da violência desmedida.
O Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso (SEEB/MT) se sente vítima dessa violência que deixou o colega Djalma tetraplégico, quadro esse, considerado de extrema gravidade e tecnicamente irreversível pelo corpo médico que o operou.
Por toda essa violência e despreparo, o Sindicato enfatiza sua indignação com esse ato e presta toda solidariedade a família do companheiro Djalma.
Além disso, a diretoria dos SEEB/MT cobra das autoridades justiça, pois os bancários de Mato Grosso querem a punição dos responsáveis por esse ato de covardia.
Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso