Mobilização garante pagamento dos salários atrasados
Na reunião realizada no início da tarde desta quinta-feira (9) entre Sindicato dos Vigilantes de Niterói (RJ) e região, Protex Segurança e a direção do Banco do Brasil, a empresa se comprometeu a sanar todos os problemas apresentados pelos trabalhadores. A Protex deverá creditar ainda hoje todas as férias e horas extras atrasadas de todos os vigilantes e o pagamento do salário, que também estava atrasado, será depositado nesta sexta-feira, 10.
O comprometimento foi junto ao presidente do Sindicato, Cláudio Vigilante, e à direção do banco. Com o acordo, os vigilantes resolveram voltar ao trabalho e o atendimento nas agências foi normalizado.
Na manhã desta quinta-feira, os vigilantes que prestam serviço para o Banco do Brasil, paralisaram o funcionamento de várias agências. A medida foi para protestar contra a falta de pagamento de salários e férias e horas extras vencidas e não pagas.
Os vigilantes se concentraram na porta da maior agência do centro de Niterói em busca de uma solução para o impasse.O Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, Cláudio Vigilante, comemorou a resolução do impasse.
“A demonstração de união da categoria mostrou aos empresários que não podem fazer o que querem com os trabalhadores. Fizemos uma paralisação pacífica e ordeira procurando não atrapalhar a vida de ninguém. Só queríamos que a Protex pagasse o que é de direito dos vigilantes. Tivemos uma reunião produtiva e avançamos com o compromisso da empresa de quitar todos os débitos.
Nosso sindicato é de luta. Estamos sempre à disposição da categoria para brigar pelos nossos direitos. Não podemos admitir, em hipótese alguma, que sejamos escravos de um sistema onde vendemos nossa força de trabalho e não recebemos por isso. O vigilante é chefe de família e depende de seu ordenado para sustentá-la. Estamos felizes com o desfecho e vamos aguardar o cumprimento de todos os acordos atentos a tudo”, declarou Cláudio Vigilante.
O atendimento interno aos clientes e usuários foi normalizado no meio de tarde em todas as agências onde ocorreram as paralisações.