O vigilante Wagner Bento, de 51 anos, morreu durante tiroteio na manhã de sexta-feira (20), em Prata, no Triângulo Mineiro. O crime ocorreu por volta das 10h30, quando três homens, sendo que outro aguardava dentro do carro para dar cobertura, tentavam roubar um carro forte, que foi deixar malotes com dinheiro na agência do Banco do Brasil na cidade.
A vítima era segurança do carro forte e foi baleado porque não quis entregar o malote, de acordo com a PM.
Segundo o delegado da Polícia Civil em Prata, Elifas Souza, a perícia identificou que a arma usada para matar o vigilante era uma 9 mm e de uso restrito.
Os militares fizeram um cerco bloqueio no local e na região à procura dos criminosos. A Polícia Militar não informou valores que estavam sendo transportados.
De acordo com imagens de segurança de um estabelecimento comercial próximo à agência, os ladrões estacionaram o carro em frente à praça da Igreja Matriz e aguardaram no interior do veículo por aproximadamente oito minutos até que os seguranças levassem os malotes para o banco, no qual havia, segundo testemunhas, cerca de 60 pessoas, dentre elas crianças e idosos.
A troca de tiros ocorreu dentro da tesouraria da agência. Toda a ação durou 15 minutos.
Testemunhas disseram ao G1 que o grupo estava fortemente armado e usava meia-calça na cabeça para cobrir o rosto, além de coletes com adevisos da Polícia Civil. Devido ao susto, algumas pessoas que estavam na agência passaram mal e receberam atendimento médico.
Com a ocorrência em andamento, o comandante da 9ª Região da Polícia Militar (9ª RPM), coronel Dilmar Crovato, disse apenas que a quadrilha conta com quatro integrantes e que eles estavam em um carro prata.
“Já temos algumas informações importantes e que podem nos ajudar a encontrar os autores desse assalto.
No entanto, ainda não é possível afirmar nada ou dar mais detalhes da operação. A única coisa que peço é que, se alguém souber de algo suspeito, entre em contato com a polícia”, disse.
Sobre o uso das armas de grosso calibre e dos coletes com o símbolo da Polícia Civil, o coronel optou por não comentar.
Moradores próximo à agência garantiram que o local foi alvo cinco vezes de arrombamentos e explosões de caixas eletrônicos. A polícia militar não confirmou a informação.