(São Paulo) Nesta quarta-feira, o Unibanco comunicou o fim do Instituto João Moreira Salles. Em função disso, a partir deste mês de agosto, o banco não mais efetuará o desconto de 0,5% sobre os salários da folha de pagamento de seus funcionários.
De acordo com comunicado da Área de Pessoas e Comunicação, os benefícios assistenciais, até então garantidos pelo IJMS, como os auxílios de natalidade, nupcial e funeral, passarão a ser integralmente concedidos pelo Instituto Assistencial Pedro Di Perna (IAPP), também administrado pelo Unibanco e com contribuições dos funcionários.
Segundo o comunicado, os auxílios-doença concedidos a partir desta data serão pagos pela empresa na qual o colaborador está lotado, conforme as regras da Convenção Coletiva de Trabalho. Para quem já usufrui do auxílio-doença pelo instituto, as regras continuarão as mesmas até o retorno ao trabalho.
A Área de Pessoas e Comunicação também informa que as contribuições anteriormente feitas pelos bancários ao IJMS não constituirão reserva individual, por já terem sido destinadas para cobrir eventos anteriores.
A Fetec CUT-SP solicitará reunião com a direção do Unibanco para mais esclarecimentos. Os representantes dos bancários cutistas querem saber os motivos do encerramento do instituto. “O banco deve prestar contas e mostrar o destino dos recursos não utilizados”, afirma a diretora da Fetec CUT-SP, Valeska Pincovai.
A dirigente esclarece que tanto as contribuições ao instituto em extinção, como as ao IAPP que segue vigente, nunca foram facultativas aos funcionários. “Todos são obrigados a contribuírem assinando documento já na hora da admissão. Por isso, qualquer mudança não pode de hipótese alguma comprometer os direitos dos bancários”, avisa Valeska.
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec SP