(São Paulo) O Unibanco atendeu a reivindicação da Contraf-CUT e aumentou o valor do auxílio-educação. Em mais uma rodada de negociação, realizada nesta sexta-feira, dia 21, o banco ampliou o custeio das bolsas para 70% das mensalidades, até o limite de R$ 320. O auxílio vale também para a matrícula. O acordo deve ser assinado no começo de janeiro.
Os bancários conquistaram o auxílio-educação no Unibanco na última quarta-feira, quando a empresa formalizou sua proposta, que prevê a concessão de mil bolsas de estudo para todo o país. O benefício vale para a primeira graduação nas áreas afins como Economia, Administração, Comércio Exterior, entre outras.
Os critérios para seleção são, pela ordem: menor renda, maior número de dependentes e maior tempo de banco. Podem concorrer às bolsas todos os funcionários do Unibanco desde que tenham, no mínimo, seis meses de empresa. O banco se compromete a financiar apenas os cursos das faculdades que tenham alcançado pelo menos o Nível 3 no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, aplicado pelo Ministério da Educação).
Os bancários interessados devem fazer a inscrição entre os dias 2 e 20 de janeiro. A pedido dos dirigentes sindicais, o Unibanco se comprometeu a, posteriormente, estender a bolsa de estudos a toda a holding.
“É uma conquista muito importante. O banco já exige curso superior de seus trabalhadores, mas muitos não têm condições para pagar uma faculdade”, comenta Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Unibanco da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT