UNI Américas reúne jovens de todo o continente para formação de lideranças

Jovens de vários países da América Latina estão reunidos em São Paulo para o Seminário de Formação de Jovens – Gestão e Formação Sindical, organizado pela UNI Jovens Américas, com patrocínio da Iscod-Trabalho Solidário. São dirigentes sindicais e trabalhadores de base de diversas categoria do setor de serviços de países como Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Guatemala, Honduras e outros.

A mesa de abertura contou com a presença dos dirigentes da UNI Américas Rodolfo Benitez, secretário regional, José Molina, economista da entidade, Márcio Monzane, responsável pelo segmento de jovens, Hernán Gómez, presidente do Comitê da Juventude, além das dirigentes brasileiras Maria Edna Ferreira de Medeiros, representando a Rede UNI Jovens Brasil, e Cristiane dos Nascimento, representante do Conselho de Enlace Brasil.

Para Adriana Magalhães, coordenadora do Coletivo de Juventude da Contraf/CUT e futura presidente do Comitê da Juventude da UNI, o evento está sendo muito importante pr possibilitar a troca de experiências entre jovens de todo o mundo. “Além disso, estamos consolidando a formação destes dirigentes para que eles possam ocupar espaços de fato em suas entidades”, avalia.

Márcio Monzane explica que o projeto de formação de jovens tem sido um sucesso, tendo transformado a UNI Américas em referência mundial em termos de políticas para jovens. “Na primeira edição do projeto, conseguimos formar 180 jovens dirigentes, sendo que váriso deles já assumiram posições importantes em suas entidades e em outros movimento políticos. No Brasil, temos inclusive dois deles disputando as eleições para vereador”, celebra. “Nessa nova etapa esperamos formar mais 200 novas lideranças. No setor de serviços cerca de 40% dos trabalhadores tem menos de 35 anos. Precisamos dialogar com esses jovens e trazê-los para o movimento sindical”, sustenta.

Rodolfo Benitez, secretário regional da UNI Américas, considera o projeto fundamental para a entidade. “Tenho um compromisso que não é só discursos, mas também prática, de levar jovens assumir responsabilidades não só em seus sindicatos como em federações e na própria estrutura da UNI”, afirma.

José Molina concorda: “Os jovens devem ser os protagonistas principais da proposta da UNI. Para isso, este componente de formação é muito importante”, destaca. “É importante o processo de formação de lideranças, para que os jovens possam ocupar espaço tanto em suas organizações como na própria UNI”, sustenta Hernán Gómez, do Comitê da Juventude.

Para Maria Edna, o desafio brasileiro é ampliar a Rede UNI-Jovens no Brasil. “A extensão territorial do país é um desafio, não um empecilho. Já conseguimos reunir aqui jovens de vários estados e isso é um avanço importante”, avalia. Cristiane considera o evento importante para divulgar a proposta da UNI, desconhecida de muitos jovens. “Por isso, é importante que esse trabalho se multiplique, atingindo mais pessoas nas entidades de cada”, recomendou.

O evento se encerra neste sábado, dia 30. Veja outras palestras ocorridas no primeiro dia:

UNI nasce para enfrentar questões globais do trabalho, explica economista

Realidades distintas afetam jovens bancários da América Latina

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram