A 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou provimento a agravo de instrumento apresentado pela Allis Soluções Inteligentes, que foi condenada a pagar indenização por danos morais a um psicólogo, analista de recursos humanos da empresa, que foi vítima de ofensas homofóbicas por parte da coordenadora do setor onde trabalhava.
Na reclamação trabalhista, o psicólogo afirma que era alvo de perseguição e de piadas maldosas e vexatórias sobre sua orientação sexual.
Ele conta que a coordenadora de seleção, numa ocasião, numa sala com várias pessoas, falou alto que ele não estava dando conta e teriam que “contratar um homem para fazer o serviço dele”.
Ainda segundo o trabalhador, ela dizia frases como “não vai dar em cima do recém contratado” e “deixa de ser gay”.
Em sua defesa, a Allis alega que não havia nos autos nenhuma comprovação de ato ilícito de sua parte. Segundo a empresa, o psicólogo “sempre foi tratado com urbanidade e respeito por seus pares e superiores hierárquicos”.