(São Paulo) Uma pacífica manifestação dos bancários de Bragança Paulista em frente à agência central do Bradesco, em Atibaia, terminou hoje em confusão graças à tradicional violência e truculência da Polícia Militar.
A jornalista do Sindicato, Andréa Ono, tirava fotos da mobilização para o jornal sindical, quando um policial a deteve porque, segundo ele, tirar fotos no meio da rua é uma “atitude suspeita”.
Na delegacia, o soldado identificado como Hubner admitiu que abusou do poder e justificou que o Comando da PM deu ordens para ele mapear todas as atividades do Sindicato. No Boletim de Ocorrência, o policial explica que “tem que apresentar um relatório apresentando a identificação das pessoas e veículos envolvidos em greve, passeatas etc”.
“Isto é um absurdo. Com tanta violência que os bancários, clientes e a população em geral sofrem no dia-a-dia, a Polícia deveria se preocupar com o problema da segurança e não ficar monitorando os sindicatos, que estão em campanha por reivindicações justas. Temos, inclusive, uma liminar que nos garante o direito de greve”, afirmou Marcel Barros, presidente do Sindicato de Bragança e Região.
Fonte: Contraf-CUT