A falta de portas de segurança nas agências do Unibanco é um problema antigo e que causa muita insegurança a bancários e clientes em São Paulo. Nesta quinta-feira 14, três unidades foram alvo de bandidos, todas sem o equipamento. Duas delas na zona oeste de São Paulo, Jaguaré e Vila Leopoldina, foram assaltadas pelo mesmo bando.
Não houve feridos, mas na Vila Leopoldina os marginais levaram as armas dos quatro vigilantes. Dirigentes do Sindicato estiveram no local para garantir os direitos dos trabalhadores e o fechamento das agências.
Na Santa Marina, a situação foi ainda pior. Três bandidos trocaram tiros com os vigilantes e um cliente foi baleado na perna. Os assaltantes foram presos e uma psicóloga do banco esteve no local para atendimento aos bancários.
Kassab
“O Sindicato trava há anos uma luta incansável pela instalação das portas de segurança. Inclusive um projeto de lei de lei sobre o tema, que determinava a instalação das portas em todas as agências de São Paulo, foi vetado de forma irresponsável pelo prefeito Kassab”, relata o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Ele lembra que enquanto o Unibanco mantém agências sem portas por uma questão de visual, o Itaú fez campanha pública para falar da importância das portas de segurança nas agências bancárias. “Agora, as unidades do Unibanco estão passando por reformas para adequação após a fusão”, aponta.
“Então, essas obras que tanta dor-de-cabeça vêm causando aos bancários, precisam ir na direção da ampliação da segurança de clientes e funcionários”, completa o presidente do Sindicato, que está enviando carta à direção do banco exigindo que o Itaú seja o modelo na questão das portas nas novas agências.