A última negociação, na sexta-feira, 6, deu em nada. O Banco do Brasil se recusa a dialogar seriamente sobre as reivindicações dos bancários. A atividade desta quarta, 11 de junho, dá a largada, em Pernambuco, em uma temporada de mobilizações, que deve culminar na construção de uma paralisação nacional.
Motivos para protestar não faltam. Os bancários pedem respeito à jornada de seis horas, e exigem que as horas extras sejam pagas, e não fraudadas no ponto eletrônico. Reivindicam a volta do pagamento das substituições, o fim das metas abusivas, do assédio moral. Também querem mais contratações, a convocação dos concursados de 2006, e a implantação de um Plano de Cargos e Carreiras.
Por trás de tudo isto, está a discussão quanto ao modelo de banco que se quer. Para os trabalhadores, um banco que tenha responsabilidade social, e não apenas a vontade de brigar pelo mercado. A campanha Acorda BB está sendo realizada nacionalmente. Na próxima terça-feira, 17, uma assembléia na sede do Sindicato pode definir paralisação já no dia seguinte.