Taxa de desemprego cai e fecha 2011 em 10,5%, aponta Seade/Dieese

A taxa média de desemprego no país caiu em 2011, passando de 11,9%, em 2010, para 10,5% no ano passado. As informações são da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta terça-feira (31).

Em dezembro, a taxa recuou para 9,1%, ante 9,7% em novembro. Esta é menor taxa verificada desde o início da série histórica, em janeiro de 1998.

No mesmo mês, havia 2,020 milhões de pessoas empregadas no país, 142 mil a menos do que em novembro.

A taxa registrada em São Paulo caiu de 9,5%, em novembro, para 9%, em dezembro, quarta queda consecutiva e o menor número registrado da série histórica.

Em dezembro, o nível de ocupação cresceu 0,6% nas sete regiões metropolitanas. Neste mês, o total de ocupados nas regiões foi estimado em 20,2 milhões, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,2 milhões.

A taxa de desemprego apresentou recuo em todas as regiões, com reduções mais significativas registradas em Salvador (recuo de 15,5%, em novembro, para 14,1%, em dezembro), Belo Horizonte (de 5,7% para 5,2%) e Porto Alegre (de 7% para 6,4%).

No Distrito Federal, houve redução da taxa de 11,9% para 11%, seguida por Recife (de 12,8% para 12,2%) e Fortaleza (de 8,2% para 7,7%).

ANO

No ano, na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu 2,1%, e verificou alta em quatro dos cinco setores.

Nos serviços, com abertura de 272 mil vagas, alta de 2,6%; no comércio, com 73 mil novas vagas, alta de 2,3%; na indústria (33 mil vagas, alta de 1,1%) e na construção civil (65 mil novas vagas, alta de 5,%).

Em 2011, o total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,8 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,1 milhões.

RENDIMENTO

Em novembro, o rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) cresceu 0,7% no país, ficando em R$ 1.443. Já o dos assalariados apresentou alta de 1,4%, para R$ 1.506.

Este é a terceira alta no rendimento consecutiva (após oito quedas e estabilidade nos meses de julho e agosto).

Nos últimos 12 meses, o rendimento médio dos ocupados apresentou alta de 0,2% (para R$ 1.412), enquanto a dos assalariados recuou 0,2% (para R$ 1.467).

O rendimento real foi fortemente impactado pela inflação de 2011 (de 6,50%, segundo IBGE), aponta Alexandre Loloian, técnico da Seade.

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