A grande mobilização dos funcionários do Sistema BNDES fez o banco recuar, nesta terça-feira (11), em sua proposta de alterar a cláusula de “Proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa”, em vigor desde 1992, após o trauma das demissões do governo Collor.
Enquanto a Comissão de Negociação resistia em mesa à retirada de direitos, os empregados lotavam o térreo do Edserj numa demonstração de força e resistência.
O eco da mobilização chegou à mesa de negociação, fazendo com que os próprios representantes da Administração reconhecessem que ela foi o grande trunfo que garantiu a manutenção da cláusula no próximo Acordo Coletivo.
Para o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinicius Assumpção Silva, a luta está apenas começando. “Precisamos manter a nossa mobilização e permanecer na luta pela conquista do que foi acordado na mesa da Fenaban”, afirmou.
Os trabalhadores reivindicam a inclusão de cláusulas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), porém ainda não houve resposta positiva do banco em relação ao pedido.
Nesta quarta-feira, às 10h, os representantes dos empregados se reunirá mais uma vez com os representantes do banco. “Esperamos conquistar uma resposta positiva do banco e com a manutenção dos direitos dos trabalhadores”, finalizou Vinicius.