Spot de rádio aponta desrespeito do Santander com os bancários

Imagem-montagem do Pacaembu sobre foto de Júnior Silva

O jogo da final da Copa Libertadores da América, a ser realizado a noite desta quarta-feira, dia 22, a partir das 21h50, no estádio do Pacaembu entre Santos e Peñarol, será de fortes emoções. Não só pelo jogo, que promete ser muito bom, mas também pela manifestação dos bancários contra o desrespeito do Santander com o Brasil e os brasileiros.

O protesto, no entanto, já começou. Os ouvintes da Rádio CBN de São Paulo escutaram um informe publicitário patrocinado pela Afubesp, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Contraf-CUT e Fetec/CUT-SP, denunciando as práticas antissindicais e as dívidas que o Santander tem com os banespianos.

Clique aqui para ouvir o spot de rádio.

As entidades ressaltam a fraude histórica empreendida pelo Santander ao tentar colar sua imagem a um torneio que homenageia a memória daqueles que morreram para conquistar a independência das Américas diante da exploração colonial das potências europeias, como a Espanha.

Os funcionários do Santander no Brasil não podem continuar submetidos à rotatividade, à pressão de metas abusivas e ao assédio moral, muitos adoecendo, trabalhando em locais inseguros e sem um plano de cargos e salários que garanta transparência, valorização e igualdade de oportunidades na contratação, na remuneração e na ascensão profissional, enquanto os diretores e membros do Conselho de Administração ganham uma média de R$ 381 mil por mês.

O Brasil é hoje responsável sozinho por mais de 25% do lucro mundial do Santander, enquanto a Espanhou responde por 16%, conforme mostra o balanço do primeiro trimestre deste ano. O banco lucrou aqui R$ 2,071 bilhões.

Entretanto, o banco não reconhece nem salda as dívidas com os trabalhadores da ativa e os aposentados, como o aporte de recursos para serviço passado do plano II do Banesprev, a correção das aposentadorias do pessoal pré-75 do ex-Banespa e o restabelecimento das condições vigentes anteriormente aos funcionários do ex-Real que eram participantes até 31 de maio de 2009 do ex-HolandaPrevi, hoje SantanderPrevi. Como se não bastasse, o banco não quer negociar regras para fazer eleições democráticas no SantanderPrevi.

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