Sob chuva, CUT-RS e movimentos sindicais exigem impeachment de Yeda

Na quinta-feira, dia 14, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) realizaram uma grande manifestação em Porto Alegre, protestando contra a corrupção instalada no governo do Estado do Rio Grande do Sul e exigindo o impeachment do governo Yeda/Feijó.

Mesmo com a chuva forte, os manifestantes saíram do Centro de Eventos do Parque Harmonia, por volta das 10h30 min. A marcha fez uma parada em frente a Ministério Público Estadual para exigir que sejam apuradas as denúncias de corrupção do governo Yeda/Feijó. De lá, seguiram até a Praça da Matriz, onde realizaram um grande ato com cerca de 3 mil pessoas.

A CUT exige explicações e o impeachment do governo Yeda/Feijó frente a mais um escândalo de corrupção. A sociedade não merece assistir semanalmente, na imprensa nacional e internacional, escândalos de corrupção que envergonham e maltratam o povo gaúcho.

O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, destacou a importância de atos como este e agradeceu a presença de cada um dos manifestantes, enfatizando que os trabalhadores não irão aceitar um governo como este que está tomado por escândalos de corrupção.

“Não cansaremos de protestar contra a corrupção instalada no Estado do Rio Grande do Sul, através do governo tucano. Exigimos imediatamente a renúncia da governadora Yeda, porque não podemos mais admitir um governo ligado a tantos escândalos de corrupção que envergonham a sociedade gaúcha. Lamentavelmente, os veículos de comunicação nacionais e internacionais destacam os escândalos da governadora do nosso Rio Grande”.

Além disso, o dirigente cutista ressaltou a necessidade de pressionar o parlamento gaúcho, exigindo a abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa.

Os manifestantes também levaram para as ruas dois banners de uma campanha contra Yeda. Um deles mostra o rosto da governadora e traz a mensagem “a face da corrupção” e o outro traz a casa que ela comprou após ser eleita, em 2006, com os dizeres “uma das provas da corrupção do governo”.
Segundo a presidente do Cpers, Rejane Oliveira, o afastamento da governadora é necessário para dar “lisura” ao processo de investigação. “As denúncias têm colocado a governadora sob suspeita e uma governadora sob suspeita não tem legitimidade para continuar no cargo”, afirmou.

Participaram do ato trabalhadores, professores, servidores públicos, bancários, estudantes, centrais sindicais e partidos políticos.

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