Sob ameaça de demissão, terceirizados da Tivit trabalham de graça no feriado

Denúncias recebidas pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb/SP) revelam que enquanto a imensa maioria dos trabalhadores descansava e curtia seu tempo livre no dia em que se comemora a independência do Brasil, cerca de mil terceirizados da Tivit trabalhavam de graça no prédio da Bráulio Gomes.

O prédio pertence ao Santander, banco para o qual esses terceirizados prestam serviço. “As denúncias dão conta de que eles ficaram sabendo dois dias antes, na sexta-feira, que seriam obrigados a trabalhar no feriado. E a ameaça para quem faltasse era de demissão por justa causa”, diz o diretor da Contraf-CUT Lindiano José da Silva.

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Ele afirma que a ameaça se concretizou para duas funcionárias que faltaram e que na terça-feira acabaram sendo demitidas. “Mais grave ainda foi que ninguém recebeu nem receberá um tostão a mais por isso, nem mesmo vale-transporte ou vale-refeição pelo dia extra trabalhado. Trata-se de uma imensa injustiça”, ressalta.

Segundo as denúncias, os gestores no local já informaram que a prática se repetirá no feriado do dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora de Aparecida. “Vamos procurar o Ministério Público do Trabalho para denunciar as demissões irregulares, exigir o pagamento de todos os direitos de quem trabalhou no dia 7 e buscar formas de impedir que este absurdo se repita em outubro”, diz o sindicalista.

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