Sindicatos reagem contra demissões no Mercantil do Brasil

Demissões prejudicam funcionários e clientes, que precisam enfrentar enormes filas para serem atendidos

O movimento sindical reagido contra as demissões no banco Mercantil do Brasil que estão tirando o emprego de centenas de trabalhadoras e trabalhadores em plena pandemia. Para se ter uma ideia, somente no dia 23 de novembro, em torno de 40 funcionários foram sumariamente desligados da empresa.

Sindicatos de bancários de todo o país estão reagindo às demissões com ações na Justiça, campanhas em redes sociais e atos e intervenções políticas nas portas das agências e unidades bancárias.

“As demissões foram intensificadas a partir de junho, apesar do compromisso público assumido pelos bancos de não demitir durante a pandemia. O que vem ocorrendo no Mercantil é desumano. Por causa das demissões, o atendimento nas agências tem ficado cada vez mais prejudicado e os clientes padecem com imensas filas nos dias de pagamento de INSS, um verdadeiro absurdo. Por isso, vamos intensificar as ações sindicais contra essa política perversa de demissões no banco”, afirmou Marco Aurélio Alves, funcionário do banco e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco.

Justiça

Diversos sindicatos disponibilizam seus departamentos jurídicos para atendimento e assessoria aos seus filiados.

“A Justiça do Trabalho tem concedido liminares favoráveis à reintegração de bancários demitidos durante a pandemia com base justamente no acordo de não demissão firmado pelos três maiores bancos privados do país” declarou o presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Ramon Peres.

Os bancários interessados em orientações devem entrar em contato com seus sindicatos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT.

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