Sindicato mobiliza agências de Apucarana e Arapongas na luta por valorização

O Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa Econômica Federal na base do Sindicato de Apucarana foi marcado pelo contato com bancários e bancárias.

Dirigentes da entidade distribuíram a Carta Aberta com informações sobre a mobilização aos empregados da Caixa em Apucarana e em Arapongas.

A atividade foi convocada pela Contraf-CUT, em conjunto com a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) para pressionar o banco a suspender as medidas que trouxeram prejuízos aos direitos, às condições de trabalho e ao atendimento ao público nas unidades de todo o Brasil.

“Essa restruturação é um desrespeito aos mais de 90 mil empregados que construíram a imagem do principal banco público do país no encaminhamento de políticas sociais e também à população de menor poder aquisitivo, que está sendo expulsa das agências devido à política de corte de pessoal”, critica Maria Salomé Fujii, presidenta do Sindicato de Apucarana.

Na avaliação de Salomé, não restam dúvidas de que o fantasma da privatização, que assombrou a Caixa durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), está de volta pelas mãos de Michel Temer (PMDB), atendendo aos interesses dos bancos privados.

“Esse desmonte pode resultar na retirada da Caixa da administração das contas do FGTS, das loterias, seguros e diversos outros serviços cobiçados pelo mercado privado, de olho no que isto representa em termos apenas do retorno financeiro”, alerta.

Na rodada de negociação permanente entre a CEE e a Caixa, marcada para esta terça-feira (15/08), em Brasília, os dirigentes sindicais defenderão a suspensão dessa reestruturação, da ampliação do GDP (Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas) e a revogação do RH 037. A CEE também vai cobrar mais contratações para a Caixa e a valorização dos seus empregados.

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