(Rio de Janeiro) Os funcionários do Itaú Bankfone estão vivendo pressões cada vez maiores. Dos 213 funcionários da central de atendimento do banco, 31 estão afastados pelo INSS. A recusa do banco em emitir CAT para os trabalhadores que recebem diagnóstico de doença ocupacional já motivou autuações.
Recentemente, o setor passou a funcionar como ponto de venda, o que obriga os atendentes a oferecerem produtos aos clientes que ligam solicitando informações sobre contas e serviços contratados. E onde há venda, há meta, o que sempre abre brechas para o assédio moral. Diretores do Seeb-Rio relatam que, numa reunião recente, uma gerente recomendou aos trabalhadores que não se adaptassem ao novo modelo e às metas impostas que “repensassem suas vidas”.
Diante desta situação, o Sindicato solicitou à DRT uma fiscalização no local, para vistoriar as condições de trabalho a que estão submetidos os funcionários da central de atendimento do Itaú.