O Sindicato dos Bancários do ABC promoveu na sexta-feira, 18, uma atividade de protesto no banco HSBC da rua Xavier de Toledo, em Santo André. A abertura da agência foi atrasada em uma hora (das 9h para as 10h) e boletins informativos distribuídos aos clientes. A manifestação, que se soma a outras realizadas em agências do HSBC em todo o País, teve por objetivo denunciar as más condições de trabalho enfrentadas pelo funcionalismo.
“Esta é uma atividade de trabalhadores que, sujeitos a alto nível de pressão, estão ficando doentes e tendo de pedir afastamento. A precarização, o excesso de trabalho, com desrespeito à jornada, demissões e terceirização representam piora no atendimento. Melhores condições de trabalho significam qualidade de vida para o trabalhador e para o cliente”, apontou o diretor sindical Belmiro Aparecido Moreira.
Neste ano, o banco inglês completa 11 anos de atuação no Brasil e, embora no período tenha lucrado muito, não investiu na valorização de seus trabalhadores nem na geração de empregos. “É por conta desta precarização que o banco patina, pois não tem uma política de RH que invista no bancário. O HSBC está há mais de 10 anos no País, poderia ter crescido muito, mas ocupa o 10º posto no ranking”, avalia Belmiro.
Convite
A atividade em Santo André terminou pouco depois das 10h, sem incidentes. O Sindicato aproveitou para convidar trabalhadores e sociedade em geral a comparecer à Praça Samuel Sabattini no próximo 1º de Maio (Paço Municipal de São Bernardo), quando será realizado ato da CUT. A principal reivindicação neste ano será a redução da jornada de trabalho.