(São Paulo) Uma semana marcada pela violência e pela falta de segurança bancária em São Paulo. Mais uma agência assaltada, mais uma do Bradesco. Aproximadamente 30 horas depois de assaltantes ameaçarem explodir uma agência do banco na Vila Clementino, foi a vez dos bancários da Osvaldo Cruz, no Paraíso, ver sua agência assaltada na terça, por volta das 12h.
Mais uma vez, agindo em trio, os ladrões pegaram a fila e surpreenderam os caixas. Os bancários foram obrigados a entregar todo o dinheiro e foram embora. A direção da agência fechou as portas, mas apenas para saber a quantia levada pelos assaltantes, e depois reabrir ao público como se nada tivesse acontecido.
Representantes do Sindicato chegaram na agência e a direção informou ter dispensado os funcionários envolvidos, mas que eles estavam tranqüilos e optaram por permanecer na agência. Percebendo o nervosismo dos bancários, os diretores do Sindicato fecharam a agência e dialogou com a direção da empresa, que dispensou por volta das 14h todos os caixas presentes durante o assalto.
“Exigimos que o banco registre o boletim de ocorrência e faça a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Precisamos dar proteção os trabalhadores, nem acompanhamento psicológico imediato o banco está oferecendo. Só está pensando em suas questões financeiras”, diz indignada a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco Neiva Ribeiro “A população que estava na porta da agência também mostrou solidariedade e preocupação com tanta violência”.
A dirigente sindical foi informada que uma psicóloga irá até a agência para conversar com os funcionários, mas apenas na quarta-feira, dia 24.
O Sindicato está acompanhando este caso e também os desdobramentos do assalto da Vila Clementino ocorrido na segunda-feira, dia 22. “Vamos checar se a instituição está oferecendo apoio para sua equipe e estamos a disposição para proteger esses trabalhadores”, conclui Neiva.
Fonte: Seeb SP
