Sindicato de SÆo Paulo “premia” presidente da Nossa Caixa

(São Paulo) O Sindicato azedou a festa do presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo Monteiro, que nesta segunda-feira, dia 22, receberia um prêmio chamado “Bem Sucedidos” dado por uma revista especializada em assuntos bancários, sob o ponto de vista dos patrões.

Uma divertida paródia da premiação foi organizada em frente ao prédio da Bolsa de Valores de São Paulo, local da cerimônia. Os bancários, em protesto, concederam ao presidente Carlos Eduardo “Galopeiro”, uma série de outros prêmios, bem mais de acordo com sua atuação à frente do banco.

O primeiro teve o mesmo nome: "Galopeiro" levou o troféu Bem Sucedido, pelas maracutaias e contratos de publicidade mirabolantes para financiar campanha eleitoral do amigo Geraldo “Alquimista”. O segundo, o Bem Incompetente, devido ao fato de sua administração não levar a Nossa Caixa a cumprir seu papel de banco público.

Não parou por aí. Os bancários ainda agraciaram o presidente com os prêmios Bem Malvado – lembrando os desmandos e o tratamento dispensados a bancários da ativa e demitidos – e o Bem Mentiroso – pela performance do chefão nos depoimentos à Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa, que apura denúncias de uso político de recursos do banco.

Na atividade, "Galopeiro" recebeu os prêmios das mãos do ex-governador Geraldo “Alquimista”, que aproveitou para distribuir bananas à população. Também participou do “evento” o atual governador do estado de São Paulo, Cláudio “Limbo”, que passou o tempo segurando uma bomba na mão e reclamando da herança deixada pelo pré-candidato do PSDB à presidência da república.

“É um absurdo que o Monteiro, que na condição de presidente, está envolvido em uma série de denúncias de irregularidades, receba um prêmio em nome dos funcionários da Nossa Caixa. Não é bem sucedido um presidente que levou o nome do banco para os jornais da pior forma possível, que promove um inferno no dia a dia dos trabalhadores, que na contrata, não paga hora extra, que está fazendo as pessoas adoecerem de tanta pressão”, questiona Raquel Kacelnikas, funcionária do banco e diretora do Sindicato.

Fonte: Fábio Michel – Seeb SP

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