Sindicato de Porto Alegre aponta 105 ataques a bancos no RS em 2010

O mês de dezembro registrou cinco ataques a bancos e postos de atendimento no Rio Grande do Sul, sendo dois em Porto Alegre e três em cidades do Interior. Os números demonstram queda deste tipo de crime, que em novembro somou 11 ocorrências em todo o Estado.

A estatística de ataques, incluindo assaltos, tentativas, sequestros, furtos e arrombamentos, elaborada pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários) com base em informações da imprensa e da categoria, revela um total de 105 casos em 2010. Em cada um dos meses, fevereiro, julho, agosto e dezembro foram registradas cinco ocorrências, os menores números do ano. Janeiro e abril tiveram os maiores índices do período, 17 e 15 ataques, respectivamente.

Do total de ocorrências do ano que passou, 42 foram na Capital e 63 no interior, confirmando uma tendência de migração dos casos para cidades de pequeno porte e com baixo contingente de policiais. Também são ataques mais planejados e com utilização de forte arsenal, inclusive com uso de explosivos e sequestro de clientes e bancários.

O diretor do SindBancários e representante da entidade no Grupo de Trabalho de Segurança Bancária, Lúcio Paz, recorda que o mês de dezembro, por causa do Natal e da maior circulação de dinheiro, é um período de incidência de ataques. “Acreditamos que a Operação Papai Noel da BM tenha ajudado a coibir a ação dos bandidos”, afirma.

“Entretanto, é preciso que aprofundemos as ações policiais, inclusive com a participação da Polícia Federal. O Grupo de Segurança Bancária da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul precisa ter mais resolutividade em seus encaminhamentos, e nesse sentido, entendemos que o atual governo estará empenhado neste objetivo”, analisa Lúcio.

Segundo o dirigente, o governo precisa cobrar dos bancos que assumam a sua cota de responsabilidade social. “É preciso que os investimentos em segurança sejam feitos para preservar a vida dos trabalhadores bancários, vigilantes, clientes e usuários do sistema financeiro; e não apenas como forma de proteger o patrimônio”, conclui.

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