O Sindicato dos Bancários de Londrina realizará atividade amanhã (28/08), Dia Nacional de Luta da categoria, para divulgar a Campanha Salarial 2009 à população. A partir das 10h30, diretores da entidade sairão da agência do Itaú no Calçadão, próximo da Rua Prefeito Hugo Cabral, com faixas e cartazes com os temas da Campanha e palavras de ordem, acompanhados de carro de som e de dois artistas circenses.
O “arrastão” vai percorrer todas as agências do Calçadão e será encerrado às 12h30 na agência Centro da Caixa Econômica Federal, em frente à Catedral.
O objetivo da manifestação, segundo Wanderley Crivellari, diretor-presidente do Sindicato dos Bancários, é buscar o apoio de clientes e usuários para pressionar os bancos a atender as reivindicações da categoria. O mote da Campanha deste ano é: Os bancos abusam – Cadê a Responsabilidade Social.
“Queremos envolver a população nesta luta, que visa melhores salários e também mais contratações pelos bancos para melhorar o atendimento e justificar as altas tarifas cobradas dos clientes”, explica Wanderley.
Para ele, nas negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que foram iniciadas ontem (27/08), em São Paulo, serão colocados na mesa os lucros exorbitantes obtidos pelos bancos no primeiro semestre deste ano, mostrando que as instituições financeiras podem melhorar as condições de trabalho, pagar salários maiores e abaixar as pesadas taxas de juros, entre outros benefícios que podem ser feitos para retribuir à sociedade parte de seus ganhos.
Os bancários reivindicam este ano o reajuste de 10%, que contempla a inflação acumuladas desde setembro de 2008, mais 5% de aumento real de salários, Participação nos Lucros e Resultados de três salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.850,00, valorização dos pisos da categoria, tendo como base o salário mínimo do Dieese (R$ 2.047,00), fim das metas abusivas e do assédio moral nos bancos.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina cita ainda como destaque na Minuta de reivindicações a instituição de garantia de emprego no setor, como forma de impedir demissões em decorrência dos processos de fusão e de incorporação de bancos que estão em curso no Brasil.