Sindicato de Curitiba protesta no HSBC Vila Hauer

Nos 11 anos de HSBC no Brasil, dirigentes sindicais do Paraná e do Rio de Janeiro protestaram esta manhã (28 de março) em frente a um dos portões do HSBC Vila Hauer. Os sindicalistas destacaram os problemas que os bancários do HSBC enfrentam em seu dia-a-dia como o medo das demissões, alterações dos critérios do CDP, metas abusivas, extrapolação de jornada de trabalho, entre outros. Atos semelhantes devem ser realizados em todo o país.

Marisa Stedile, presidente do Sindicato, lembrou alguns dos obstáculos que o Sindicato já enfrentou em sua batalha por melhores condições de trabalho no HSBC. “Já denunciamos o HSBC por espionagem do Sindicato, tivemos dirigentes sindicais presos em atos diante de prédios do HSBC em pelo menos duas oportunidades e fizemos a denúncia, comprovada pelo Ministério Público do Trabalho, de cárcere privado no HSBC Vila Hauer. Alguns desafios são novos, outros antigos, mas nossa luta pelos bancários do HSBC continua”.

Já Carlos Kanak, dirigente sindical e trabalhador do HSBC, lembrou que hoje (28), os representantes do banco estarão reunidos com bancários para debater os programas de remuneração variável. “O banco pretende apresentar algumas mudanças. Do outro lado, nós e outros dirigentes sindicais de todo o país queremos cobrar do banco explicações sobre as alterações nos critérios do CDP que trouxeram prejuízos para trabalhadores bancários. Iremos exigir as devidas correções”.

Otávio Dias lembrou a negligência do HSBC no dia 20. Dias ressaltou que os gestores do banco ignoraram as normas de segurança e as orientações da Brigada de Emergência, não foram eficiente na evacuação da área e apenas dispensam os bancários com muita insistência do Sindicato e diante da presença da imprensa. “As medidas adotadas pelo banco foram inadequadas e não tinham como prioridade salvaguardar a saúde dos trabalhadores. O Sindicato protocolou denúncia junto ao Ministério Público solicitando a investigação dos fatos e punição aos responsáveis”, explicou.

O pesticida organofosforado utilizado em árvores próximas aos prédios onde os bancários atuam, no bloco 02, do HSBC Vila Hauer tem uso restrito pela Organização Mundial de Saúde, sendo indicado apenas para casos de dengue e malária. O produto é tóxico e proibido mundialmente. “É dever de toda empresa zelar pela segurança de seus trabalhadores, não foi isso que o HSBC fez”, conclui Otávio Dias.

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