Nos últimos dias, o banco inglês fechou 3 agências no Rio de Janeiro (mais duas serão encerradas até fevereiro), 5 na Bahia e 4 em Minas Gerais. No total, foram 37 demitidos.
Diante do fechamento das 12 agências do HSBC em três estados brasileiros, ocorridas nesta semana, o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e atual coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, Carlos Alberto Kanak, cobrou da direção do banco explicações sobre as dispensas.
O diretor do HSBC, Antonio Carlos Schwertner, informou que a empresa está colocando em prática o plano de reposicionamento de agências, “fechando unidades não lucrativas em algumas praças e abrindo novas em outras”. Apesar da explicação, Schwertner não divulgou quais seriam estes locais.
Ele apenas reafirmou que a movimentação é necessária para “alavancar os negócios no varejo e corrigir distorções regionais” e que estão previstas inaugurações de agências premier.
Segundo informações do Sindicato dos Bancários de Niterói e Região, ainda no mês de fevereiro, está previsto o fechamento de mais duas agências no Rio de Janeiro. Outros sindicatos já estão mapeando suas regiões para nortear as ações sindicais.
Algumas entidades, inclusive, já tomaram providências e realizaram atividades, como, por exemplo, a Fetraf-MG, que cobrou do HSBC um posicionamento frente às demissões decorrentes do fechamento de quatro agências. Na Bahia, até os comerciantes locais apoiaram a paralisação realizada pelo Sindicato dos Bancários, em 13 de janeiro.
O Sindicato e a COE do HSBC continuarão cobrando do banco que exerça a verdadeira responsabilidade social com os funcionários e clientes, não colocando em risco a prestação de serviços bancários para a sociedade. “Em todo o país, os dirigentes sindicais estarão mobilizados e não pouparão esforços na ação de medidas que visem a proteção ao emprego dos trabalhadores bancários”, ressalta Carlos Alberto Kanak.