(Campinas) O Sindicato de Campinas esteve na tarde desta segunda-feira, dia 21, na porta da Brinks Segurança e Transporte de Valores Ltda, para entregar o manifesto aos funcionários da Fidelity (terceirizada), antiga Proservvi. As manifestações são contra as condições desumanas de trabalho, pela unificação dos salários e benefícios, pela contratação imediata dos terceirizados e estagiários e pelo enquadramento sindical.
Esses trabalhadores realizam trabalho bancário (muitos deles são ex-bancários), tais como processamento dos
envelopes do auto-atendimento e dos malotes das pessoas jurídicas, além da preparação dos cheques para compensação. Porém, possuem condições de trabalho e salários inferiores aos dos bancários. Recebem um salário médio de R$ 400 a R$ 500, sem hora extra, e, segundo informações de alguns funcionários, chegam a trabalhar mais 12h por dia.
Os protestos de hoje também querem mostrar que os quase 6 mil trabalhadores da Fidelity, que lutam para ter seus direitos reconhecidos, prestam seus serviços para o segmento que mais dinheiro ganha neste país, mas que não tem qualquer responsabilidade social.
O Sindicato não concorda com a terceirização. Como eles próprios demonstram, esse é um caminho fácil para a exploração, e uma maneira de colocar pessoas para realizar o mesmo trabalho dos bancários, mas em péssimas condições. Por essa razão, somos pioneiros e vitoriosos em ação de 2003 que terminou com a terceirização na Caixa Federal e obrigou o banco a contratar em três anos cerca de 750 concursados. Participaram do ato os diretores Jackson, Paulo, César, Gilmar, Donizetti, Milton, Jefferson, Lourival, Cida, Renata, Marcos, Damião, Silvio e Cido.
Fonte: Seeb Campinas