O Sindicato enfrenta mais uma luta em defesa dos direitos dos bancários, dessa vez contra o banco Semear, que vem cometendo arbitrariedades e irregularidades contra seus funcionários. O Sindicato e o banco se reuniram nessa sexta-feira (25), na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de Belo Horizonte, para encontrar soluções para as pendências.
A primeira cobrança do Sindicato diz respeito ao número de funcionários terceirizados que o Semear emprega, muito superior ao número de bancários contratados diretamente. O Sindicato denunciou que vários destes funcionários terceirizados são ex-bancários que exercem funções exclusivas da categoria. Esta situação é ilegal e foi reivindicado o reenquadramento sindical profissional desses trabalhadores, uma vez que o vínculo empregatício direto com o banco é evidente.
Outro ponto discutido foram as constantes arbitrariedades praticadas pelo banco, que vem impedindo os dirigentes sindicais de distribuírem boletins em suas dependências. Esta prática de censura priva os bancários do Semear de tomarem conhecimento das lutas e ações de sua entidade representativa.
O banco alegou que as terceirizações são regulares e que todos seus empregados diretos estão enquadrados como bancários, tendo seus direitos legais respeitados.
Uma nova reunião foi marcada para o dia 3 de junho, na DRT. Para esse encontro, a Justiça obrigou o Semear a apresentar o nome e número de todos os empregados terceirizados por função; nome e descrição detalhada das funções exercidas; e o local de trabalho de todos os funcionários terceirizados.
Com relação à proibição da entrada dos dirigentes sindicais nas dependências do Semear, ficou acertado que o Sindicato entraria em contato com a assessora jurídica patronal para informar-lhe da ilegalidade que vem sendo praticado. Além disso, seriam repassados à assessora os nomes de todos os dirigentes do Sindicato para que o acesso às unidades do Semear não seja novamente proibido.