Sindicato cobra esclarecimentos sobre redução de horários nas salas de autoatendimento do Mercantil

A direção do Mercantil do Brasil reduziu o horário de funcionamento dos terminais e salas de autoatendimento, inclusive com o fechamento à noite e nos fins de semana, sem dar qualquer explicação aos funcionários, clientes e usuários. Isto tem gerado revolta em clientes e grande fluxo de movimentação nas agências, com enormes filas, principalmente nos horários da manhã e nos inícios de semana devido à demanda reprimida.

Em muitos casos, os funcionários, que não entendem e não têm culpa da política de redução de horários adotada pelo banco, estão sendo alvo de intimidações e hostilidade por parte de correntistas.

Diante da situação, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte protocolou, no dia 8 de abril, ofício junto ao Mercantil para cobrar que sejam esclarecidos os motivos da redução de horários, deixando claro para clientes e usuários que os trabalhadores bancários não são os responsáveis pelas mudanças.

O funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Marco Aurélio Alves, ressaltou que os funcionários de agências não podem ser considerados culpados pela política extremamente impopular implementada pelo banco. "Muitos bancários de agências estão sendo hostilizados por clientes e usuários devido às enormes filas geradas pela demanda reprimida e também pela instabilidade do sistema do banco. Não podemos pagar por mais esse problema do Mercantil", afirmou.

Para Vanderci Antônio da Silva, também funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, apesar de se cogitar que a redução nos horários decorre de problemas de segurança do sistema e de saques indevidos ocorridos anteriormente, o banco tem que se posicionar oficialmente e executar as regularizações necessárias. "Que o Mercantil se explique aos seus clientes e usuários e regularize os horários, o mais rápido possível, para melhor atender a todos", cobrou.

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