São Paulo – Os funcionários da Service Bank expressaram insatisfação com a recusa da empresa de pagar um vale-alimentação como forma de valorizar os trabalhadores. O argumento de que não existe dinheiro não convenceu ninguém.
A empresa presta serviço para as maiores de instituições financeiras do país, como Unibanco e Santander. Mas seus trabalhadores, apesar de fazerem o serviço de natureza bancária, não têm acesso às conquistas da categoria.
O piso do bancário, por exemplo, é de R$ 1.013 sendo que o do funcionário terceirizado é de, em média, R$ 550. A diferença no vale-refeição também é gritante: o do bancário chega a R$ 15,92 ao dia e do empregado da Service Bank a R$ 4,50.
As negociações com o Sindicato dos bancários de São Paulo aconteceram no mês passado e até o momento a empresa só apresentou desculpas esfarrapadas. Os representantes dos trabalhadores prometem continuar insistindo até que a empresa compreenda a necessidade de valorizar seus funcionários.
“A Service Bank pode pagar esse benefício para os trabalhadores. Se ela não faz, é porque não compreendeu a importância que seus funcionários têm nos bons resultados da empresa”, afirma o diretor da Contraf/CUT Lindiano José da Silva.