Seminário Nacional do Macrossetor Serviços da CUT define plano de lutas

O 1º Seminário Nacional do Macrossetor Serviços da Central Única dos Trabalhadores (CUT), realizado na terça (3) e quarta-feira (4), na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo (SP), definfiu o plano de lutas do macrossetor. A união das categorias é o ponto fundamental do documento, que definiu também a criação de plenárias nos estados para debater os encaminhamentos e a criação de coordenações estaduais.

Vinicius Assumpção, vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), explicou que o documento contém três eixos principais: Tecnologia e emprego no setor serviços; Macrossetor e a Conjuntura; e Organização e Estruturação do Macrossetor.

Em "tecnologia e emprego no setor serviços" a ideia é compartilhar as estruturas de comunicação para maximização das sindicalizações e das ações políticas; promover programas de formação e requalificação para dirigentes e trabalhadores de base e elaborar e apresentar as principais propostas e princípios do macrossetor às candidaturas em 2018.

Para "macrossetor e a conjuntura" ficou definido que os ramos irão ampliar acordos e estudar modelos de macrossetores existentes; estimular negociações nacionais, em mesas únicas, em diversas pautas; levantar dados de empresas, entidades e acordos para estabelecer um banco de dados, superar corporativismos para dar respostas rápidas e conjuntas e aproximar entidades sindicais da sociedade e movimentos sociais organizados para ampliação das mobilizações.

Para "organização e estruturação" as ações promovidas serão avançar nas representações sindicais; construir o macrossetor como organismo da CUT e construir calendário com reuniões periódicas.

O macrossetor serviços é um dos quatro criados pela CUT para fortalecer lutas e ações comuns dos trabalhadores das respectivas categorias. Os outros três são Indústria, Serviço Público e Trabalhadores Rurais. Além da Contraf-CUT, participaram do grupo a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Comércio e Serviços da CUT (Contracs), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV), a Federação Nacional dos Trabalhadores em Processamento de Dados (Fenadados), a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (Fitert) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transpore e Logística (CNTTL).

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