Semana de assalto a bancos em Minas Gerais

(Patos de Minas) Assaltantes espalharam terror no início desta semana nas regiões do Alto Paranaíba, Leste e Noroeste de Minas, em roubos a bancos. Houve assaltos em Tiros na segunda-feira, dia 08 e em São Gotardo, Brasilândia e São Sebastião do Maranhão na terça-feira, 09. E ainda, no dia 10, quarta-feira, aconteceu assalto ao Posto de Atendimento do Banco do Brasil, em Varjão de Minas.

 

O ataque mais violento ocorreu por volta das 16h, em São Gotardo e durou aproximadamente 40 minutos. Cerca de 15 homens fortemente armados com fuzis, metralhadoras e escopetas, atacaram as agências dos bancos Brasil e Itaú. Os criminosos mantiveram reféns: funcionários, vigilantes e clientes desses bancos. Um funcionário e um vigilante do Itaú, foram feridos durante o assalto. Também, o cabo da Polícia Militar, lotado na Polícia Rodoviária Estadual, Vandec Costa da Silva, morreu numa troca de tiros com criminosos e outros três foram atingidos.

 

Os diretores Sergio Cunha (Marola) e Gilberto Caixeta, do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas/MG, compareceram nas agências do BB e do Itaú, em São Gotardo, na quarta-feira, dia 10. A presença dos diretores foi no intuito de levar solidariedade e verificar se os bancos estavam dando assistência aos funcionários. Estiveram reunidos com a Administração das respectivas agências e em contato com as Superintendências Estaduais dos bancos Itaú e BB. Tanto o banco do Brasil quanto o banco Itaú garantiram apoio médico/psicológico aos funcionários e também a emissão das CAT’s, o que deve estar sendo providenciado.

 

Segundo a Secretária de Saúde do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas/MG, Magna Vinhal, todas as orientações já foram repassadas aos bancários. Magna informou que é fundamental que o bancário cobre do banco o encaminhamento de todos que estiveram expostos ao perigo, a uma avaliação psicológica, para que seja verificado o impacto causado pelo episódio. O segundo passo é exigir a emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), para registrar o acidente de trabalho e garantir direitos trabalhistas, caso apareçam problemas de saúde física ou mental no futuro. A CAT assegura ao bancário alguns direitos, como a complementação do salário por 24 meses e um ano de estabilidade após a alta médica. Ela ainda salientou que a CAT e a avaliação psicológica são as “armas” do bancário.

 

Além da emissão da CAT, outra garantia que deve ser dada ao bancário vítima de assalto em sua agência, é o BO (Boletim de Ocorrência. O boletim de ocorrência policial deve incluir o nome de todos os funcionários presentes ao local do assalto, já que também eles foram vítimas de agressão. Habitualmente, o documento qualifica apenas a empresa como vítima, o que é incorreto.

 

Magna também adiantou que após o assalto, a agência deve ser fechada. O mais importante é tratar do estado emocional de cada colega. Aqueles que não estiverem em condições de trabalhar deverão ir para casa ou procurar atendimento médico.

 

Fonte: Seeb Patos de Minas

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