O Itaú, que de janeiro a setembro de 2015 lucrou mais de R$ 18 bilhões, segue com a política perversa de demissões. Em Salvador, três gerentes foram demitidos somente na segunda-feira (16).
Os desligamentos foram feitos com requintes de crueldade, sem nenhum cuidado com o trabalhador. Em um dos casos, o funcionário foi dispensado durante o expediente, na frente de colegas e clientes. Um constrangimento total.
O clima nas agências está de mal a pior. O medo de perder o emprego é generalizado. Para piorar, o superintendente Regional Comercial, Caio Testa Vono, conhecido pela postura de carrasco, disse que, se necessário, demite uma equipe inteira. Nos últimos tempos, 10 gerentes gerais foram demitidos.
A política perversa do Itaú é sentida no dia a dia. Faltam bancários nas agências e, como se não bastasse, os que ficam têm de cumprir metas absurdas, impossíveis de serem atingidas. Sobretudo porque quando chegam nas mesas para atendimento os clientes já estão irritados por conta da demora, consequência do número reduzido de pessoal.
O Sindicato dos Bancários da Bahia cobra uma reunião com o Itaú para tratar dos problemas há muito tempo, antes da campanha salarial. Mas, até hoje, não houve um posicionamento do banco. Um descaso que não será esquecido.