O prédio da terceirizada Service Bank, em São Cristóvão, é o retrato fiel do desrespeito ao bancário. Ali, funcionários da prestadora de serviços e da holding Itaú/Unibanco trabalham em meio às piores condições. Uma delas é o forte calor ocasionado pelo mau funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado.
Mas há situação mais grave ainda. O banheiro reservado aos terceirizados não tem portas e o dos bancários do Itaú/Unibanco é único para homens e mulheres. Para piorar, a água em garrafão não é suficiente para todos. A função dos trabalhadores é conferir documentos, a maioria cheques vindos das agências. Mas além de todas estas dificuldades o serviço é feito em máquinas velhas e em cadeiras quebradas. “É por essas e outras que somos contra a terceirização, que sempre resulta em precarização das condições de trabalho”, critica o diretor do Sindicato Jorge Lourenço, o Jorginho.
Solução urgente
O Sindicato dos bancários do Rio entrou em contato com o Departamento de Recursos Humanos do Itaú/Unibanco para cobrar uma solução para esses problemas. O representante do RH se comprometeu a verificar e resolvê-los com urgência. “Mas vamos continuar cobrando e pressionando. Esta é uma situação desumana que não permitiremos que persista. Caso o banco não apresente as soluções em uma semana, tomaremos as medidas cabíveis”, completa Jorginho.