O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia garantiu a reintegração de uma bancária demitida ilegalmente. Joelma Gomes foi demitida em setembro do ano passado, sem justa causa pelo Bradesco. “Em setembro, consultei um ortopedista, pois estava com fortes dores no ombro e cotovelo. Fui diagnosticada com bursite e epicondilite”, relata a bancária.
Após o diagnóstico, o médico a orientou se afastar das atividades para se dedicar à fisioterapia. No entanto, no dia 11 de setembro, a bancária foi surpreendida com a demissão. “Quando soube que precisaria me afastar, como tenho cargo de gerência e estava retornando de férias, propus que ao invés de afastamento total, eu saísse mais cedo. Comuniquei ao setor da regional que informou ser possível conciliar a saída antecipada”, afirma.
Após a demissão, Joelma solicitou auxílio do Sindicato e foi reintegrada – trabalhador acidentado no exercício do trabalho, segurado pelo INSS, tem garantida, por pelo menos 12 meses, a manutenção do seu contrato na empresa e também o direito a alguns benefícios da Previdência Social. O Sindicato esclarece que “histórias dos bancários lesionados se repetem nos bancos. Eles estão doentes, dedicando sua vida ao banco e, ao menor sinal, descartados. Por isso, é importante nos procurar para avaliarmos se os direitos estão sendo respeitados”, diz Leila Ramos, diretora. Moisés Vital, também diretor, lembra que “a lógica do banco é perversa, por isso devemos lutar para fortalecer o Sindicato, que é o porta-voz dos trabalhadores”.