A agência Polvilho da CEF foi assaltada na sexta-feira (8). Após o ocorrido, o Sindicato dos Bancários de Jundiaí realizou uma visita ao local, na segunda-feira (11), para debater com os empregados, terceirizados e estagiários da agência sobre a importância da abertura de CAT’S e do acompanhamento psicológico dos trabalhadores, que passam por essa situação.
Após constatar que o atendimento psicológico aos empregados ainda não havia sido prestado, o Sindicato, em conjunto com a APCEFSP, impediu a abertura da agência ao público durante todo o dia. “Optamos por manter a agência fechada até que o atendimento psicológico seja prestado. O estresse pós-traumático é muito sério e precisa ser acompanhado junto aos empregados. Estamos aqui para garantir que todas as garantias a saúde do trabalhador sejam cumpridas”, enfatizou Sergio Kaneko, diretor do Sindicato dos Bancários de Jundiaí.
Para Benedito Cardoso de Lima, assessor sindical da APCEFSP, ficou evidente que os empregados precisavam de um tempo sem atender ao público e para conversar sobre o assunto, enquanto aguardavam a chegada da psicóloga. “Notamos que eles se sentiram aliviados ao poder compartilhar o que estão sentindo com relação ao assalto” destacou Benedito.
O gerente administrativo da Superintendência Regional de Jundiaí também esteve presente à agência para acompanhar o atendimento psicológico prestado aos empregados.
“Agradecemos a compreensão da SR Jundiaí ao não questionar a suspensão do atendimento ao público até que o acompanhamento psicológico fosse prestado. Neste momento difícil para os empregados é imprescindível a união de todos visando o bem comum”, concluiu Sérgio Kaneko.
Durante o fechamento desta matéria ainda estava sendo prestado o primeiro atendimento psicológico aos empregados da agência. De acordo com os procedimentos internos do banco, estão previstas mais 2 ou 3 reuniões do grupo com a psicóloga para acompanhamento dos empregados.