Uma bancária do Santander com seis anos na unidade foi reintegrada a uma agência da região sul de Santa Catarina, no mês de abril, por força de Liminar com Antecipação de Tutela encaminhada pelo Sindicato dos Bancários de Criciúma e região. Ela foi demitida há dois anos, mesmo manifestando problemas de saúde como estresse e depressão, doenças que atingem cerca de 80% da categoria no país, segundo pesquisa realizada em 2006 pela Contraf-CUT, após ser transferida para outra unidade de uma cidade vizinha.
O Sindicato encaminhou a bancária ao INSS onde foi afastada do trabalho por um ano e seis meses. Com a alta do benefício e o fim da estabilidade foi novamente demitida pelo banco.
Segundo Julio Zavadil, diretor do Sindicato dos Bancários, o banco utilizou uma forma arbitrária e sem respeito no tratamento com os funcionários no momento tão delicado. Mais uma vez, o Sindicato interfere e ela realiza avaliação clínica com médicos do Cerest confirmando as doenças e contradizendo os exames efetuados pelo médico do banco, que não atestava o problema. O diagnóstico é acatado pelo INSS como acidente de trabalho e a funcionária continua afastada até o dia 30 de maio quando o INSS fará nova perícia.