(Rio) O grupo Santander quer ampliar a presença no Rio, onde mantém uma participação limitada a menos de 5%. Com uma meta de chegar a 10% do mercado, como em São Paulo, o banco fixou uma estratégia de crescimento orgânico para o país. Após incorporar a folha dos funcionários da Prefeitura do Rio, o banco já negocia com outras administrações municipais.
Nos últimos quatro anos, o banco investiu R$ 2,5 bilhões em tecnologia para se adequar ao novo cenário que deverá se formar com a queda das taxas de juros. Como conseqüência, a tendência é que o Santander amplie em 20% a oferta de crédito no Brasil.
O Santander ocupa no momento o segundo lugar em operações no mercado imobiliário, por meio do Super Casa, o primeiro produto imobiliário com parcelas fixas do Brasil.
Aqui no Rio, nos últimos cinco meses, foram investidos R$ 600 milhões na adequação da estrutura do banco para o atendimento aos 165 mil servidores municipais. Além de inaugurar 63 novos pontos de atendimento na cidade, foram instalados 400 caixas eletrônicos e contratados e treinados 700 novos funcionários.
Promoções só “de boca”
O Sindicato da Baixada Fluminense denuncia que o Santander está promovendo funcionários sem formalizar a mudança de cargo. Há o aumento de responsabilidades, mas não há registro formal da nova função, nem aumento de salário. O Secretário de Bancos Privados da Federação, Daniel Casado, solicita que os sindicatos filiados verifiquem se esta prática está ocorrendo em suas bases e enviem informação à Secretaria Geral.
Fonte: Feeb RJ/ES