O Santander, que tem 2.091 agências no país, anunciou a abertura de outras 600 nas regiões Sul e Sudeste até 2013. Nos seis primeiros meses do ano, a unidade brasileira representou mais de 20% do lucro líquido do grupo e 53% do ganho na América Latina.
“Com esse projeto de expansão da rede de agências, o Santander deveria acabar imediatamente com a política de dispensas de trabalhadores”, defende o secretário de imprens da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. A garantia de emprego é uma das prioridades da minuta específica de reivindicações entregue no último dia 1º de setembro para o banco.
“Não tem justificativa a demissão de funcionários. Queremos também a manutenção do centro de realocação para remanejar trabalhadores atingidos pelo processo de fusão e a permanência dos incentivos para aposentadoria”, ressalta o dirigente sindical.
A unidade brasileira do Santander também encaminhou pedido para oferta pública inicial de ações no Brasil e nos Estados Unidos. Em julho, o banco informou que iria vender 15% da unidade brasileira via emissão de ações, sugerindo que a oferta inicial poderia chegar a 5,6 bilhões de dólares, baseado no atual valor de mercado do Santander no Brasil, de cerca de 37 bilhões de dólares.