O Sindicato dos Bancários de Presidente Prudente promoveu na terça-feira, 20, uma paralisação no ponto de venda Unesp do Santander, para denunciar a demissão de uma escriturária-caixa e a prática de assédio moral pela direção do banco. Os clientes, basicamente professores e alunos da instituição de ensino, apoiaram o ato e se comprometeram a encaminhar reclamações para a empresa e ao Banco Central.
Segundo o diretor do sindicato João de Deus Souza Silva, a demissão da funcionária com 20 anos de carreira, além de injustificada, seria sem reposição. “A idéia da superintendência regional era que um único funcionário acumulasse as funções de gerente de atendimento, coordenador e caixa-executivo.”
Com as demissões sem reposição, os funcionários ficam sobrecarregados e são obrigados a exceder a jornada de trabalho, sem recebimento de horas-extras. Diante deste quadro, o Sindicato de Prudente está iniciando uma campanha para exigir mais seriedade por parte do Santander com clientes e funcionários, que inclui fiscalizações da Delegacia do Trabalho, paralisações e denúncias à população.
A atividade só foi suspensa depois do compromisso da direção da empresa de manter o posto de trabalho em caráter definitivo. “Algumas agências já vivem situação de desespero pela falta de funcionários. Até estagiários têm seus contratos rescindidos sem reposição”, relata Silva.