O Santander lucrou R$ 2,859 bilhões no 1º trimestre de 2018, um crescimento de 25,4% em relação ao mesmo período de 2017. Em relação ao 4º trimestre de 2017 o crescimento foi de 3,9%. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 19,1%, com crescimento de 3,2 p.p. em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 27% do lucro global que foi de € 2,054 bilhões, sendo o principal responsável por crescimento de 10,0%, em doze meses.
A holding encerrou o 1º trimestre de 2018 com 48.855 empregados, com abertura de 1.958 postos de trabalho em relação ao 1º trimestre de 2017. Em relação ao 4º trimestre de 2017, o saldo foi de 1.451 postos abertos. O número de agências cresceu em quatro unidade em doze meses.
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A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve crescimento de 8,7% em doze meses e atingiu R$ 353,9 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 21,0% em relação a 2016 e 5,3% no trimestre, chegando a R$ 113,7 bilhões, impulsionado pelo crédito consignado (39,0%), cartão de crédito (20,2%), e crédito imobiliário (7,6%). A Carteira de Financiamento ao Consumo, originada fora da rede de agências, somou R$ 43,6 bilhões, com crescimento de 21,9% em doze meses. Do total desta carteira, R$ 36,3 bilhões referem-se a financiamentos de veículos para pessoa física, apresentando aumento de 22,4%.
Já o crédito à pessoa jurídica houve queda de 3,4% em doze meses, alcançando R$ 123,1 bilhões. No segmento de pequenas e médias empresas houve crescimento de 5,6% e no segmento de grandes empresas, a queda foi de 6,5% em relação ao 1º trimestre de 2017. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias permaneceu estável no período, em 2,9%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) apresentaram alta de 9,0%, acompanhando o crescimento da carteira, totalizando R$ 3,3 bilhões.
A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias apresentou alta de 11,5% em doze meses, totalizando R$ 4,1 bilhões. As despesas de pessoal mais PLR subiram 4,9%, atingindo R$ 4,1 bilhões. Assim, em 2017, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 179.04%.