Santander for‡a banc rio fazer novo exame demissional

(Rio) Um bancário da agência Duque de Caxias (RJ) do Santander foi coagido a refazer seus exames demissionais. O caixa, com 18 anos de banco e oriundo do Meridional, foi demitido em 07 de junho. Ao apresentar-se para fazer o exame demissional, levou laudos e exames solicitados por seu médico particular em que ficavam comprovadas diversas lesões provocadas pela intensa atividade profissional. Prevenido, o trabalhador solicitou que Gentil Ramos, diretor do sindicato da Baixada Fluminense e seu colega de agência, o acompanhasse. O médico do trabalho a princípio recusou-se a atendê-lo, mas, pressionado por Gentil, acabou fazendo o exame e emitindo o laudo de inaptidão para o trabalho. Mesmo assim, o Santander se recusou a reintegrar o funcionário.

 

Na última quarta-feira, o bancário foi convocado a comparecer à agência para realização de um novo exame demissional que anularia o já realizado. Mais uma vez, o trabalhador solicitou a presença do diretor do sindicato. Quando Gentil chegou à unidade, o bancário estava fechado numa sala com um outro médico do trabalho e com o coordenador do PCMSO do banco, Gerson Mazzucato, que tentavam coagi-lo a concordar com a realização de um novo exame. O coordenador tentou impedir que Gentil acompanhasse a reunião, alegando que ele não tinha direito de estar no local. O sindicalista retrucou que Gerson também não deveria estar presente, mas este se justificou, dizendo que também é médico. Diante do impasse, o exame não foi feito.

 

“É um completo absurdo que o banco tente coagir o funcionário a fazer um novo exame. O bancário já tinha CAT emitida e sua perícia no INSS já estava marcada. É uma tentativa de fraude, o banco queria mudar o laudo, fazendo novo exame e invalidando o primeiro”, indigna-se Gentil Ramos.

 

Enquanto isso, o bancário está com o salário suspenso e, como está severamente lesionado, não pode procurar outro emprego para garantir seu sustento.

 

O banco sequer apresentou um motivo para a demissão do bancário. Gentil Ramos tem uma hipótese: “Só conseguimos enxergar um motivo: ser oriundo do Meridional”, acredita o dirigente.

 

Fonte: Feeb RJ/ES

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