(São Paulo) O fim do assédio moral e das metas exorbitantes, bem como a contratação de mais funcionários foram os principais pontos da exigidos pelos trabalhadores na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, na segunda-feira, dia 2. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) retomou a negociação iniciada no dia 20 de março.
Apesar de o banco ter alegado que a prática do assédio moral não é aprovada pela direção, as denúncias tem sido frequentes. A Contraf-CUT exigiu o fim do assédio. Para isso, as metas exorbitantes precisam ser revistas. Embora o banco fale que produziu cartilhas com orientação para os gestores dispensarem os caixas de qualquer tipo de meta, há inúmeras denúncias de que isso acontece.
O excesso de trabalho provoca extrapolação da jornada de trabalho. “Precisamos de mais funcionários nas agências”, sustenta Paulo Stekel, diretor da Contraf-CUT. “O banco lucra demais com a cobrança de tarifas e de juros elevados. Nessa perspectiva, o assédio moral é ainda mais condenável”, denuncia.
A próxima reunião do CRT está prevista para o fim de junho. Os encontros para discutir questões de trabalho ocorrem trimestralmente. A pauta negociada incluía 26 itens. Confira a íntegra aqui.
Fonte: Contraf-CUT