Roni Barbosa fala do desafio de criar uma grande rede de comunicação, durante Seminário de Comunicação da Contraf-CUT

Durante a segunda mesa de debates ‘Os desafios da comunicação sindical e rede de comunicação colaborativa’ do Seminário Nacional de Comunicação da Contraf-CUT, na tarde desta quarta-feira (22), o secretário de Comunicação da CUT Brasil, Roni Barbosa, destacou que o grande desafio do movimento sindical e da esquerda brasileira é o de criar uma grande rede de comunicação. Também ressaltou a necessidade de se organizar para ganhar força e unidade para competir com o PIG (Partido da Imprensa Golpista).

De acordo com o secretário, o debate de comunicação desperta um grande interesse do movimento sindical e, atualmente ele está inserido na questão do golpe. “Nós só percebemos o quanto não estávamos dando a devida importância para a nossa comunicação após o golpe. Toda vez que Lula e Dilma falavam, suas mensagens chegavam à população através da mídia golpista. Não percebíamos a falta de um veículo de massa para chegar na população. Quando foi dado o golpe de estado, ficamos no silêncio. Não tínhamos voz nenhuma para fazer o contraponto com a população. Até então, não havia conversa articulada nos veículos de comunicação de esquerda”.

Para Roni, o golpe ainda está em andamento e a esquerda precisa reagir. Ao fazer um diagnóstico sobre a comunicação dos movimentos sindicais e dos partidos de esquerda do Brasil, o secretário ressaltou que há uma grande dificuldade de se pautar um tema nacional em todos os veículos, ao mesmo tempo, como faz a imprensa golpista.  “O projeto golpista vem aí para nos aniquilar, nos atropelar. Por isso, precisamos construir e implementar programas e veículos de massa para atingir toda a população. Temos que fazer com que a nossa comunicação ganhe corpo e músculo para disputar audiência”, apontou.

Segundo ele é imprescindível termos uma comunicação organizada, integrada às entidades, unificada e ágil com as redes sociais existentes.  A imprensa sindical é muito forte, mas atua totalmente desarticulada. É possível vencer os desafios, basta ter vontade política, projeto claro para podermos organizar uma grande unidade.

Esta segunda mesa de debates foi mediada pela presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Mourão, Nivalda Sguissardi Roy e pelo secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo de Assis Andrade.  

 

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