A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, concedeu na manhã desta terça, 7, entrevista à TV dos Trabalhadores, TVT. Rita, que também é conselheira eleita do Conselho de Administração da Caixa e dirigente sindical no Sindicato dos Bancários do ABC e Contraf-CUT, abordou a questão dos bancos públicos, submetidos a um verdadeiro ataque no governo Temer.
Ela falou sobre as reestruturações no Banco do Brasil e Caixa (que anunciou hoje a abertura de PDV para dispensar 10 mil empregados), a venda de ativos nesses bancos e o processo de privatização por operações, como cartões e loteria. Também destacou a redução nos programas sociais voltados para a população de menor renda – caso, por exemplo, da valorização do agronegócio em detrimento do pequeno agricultor, no BB; ou do recente anúncio de que o programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida, gerido pela Caixa, será ampliado para os que têm renda familiar até R$ 9 mil, sem priorizar a faixa com salários mais baixos.
A intenção de levar para os bancos privados recursos do FGTS e do FAT, o corte de investimentos para as pequenas e médias empresas via BNDES, o uso do Banrisul como moeda de troca para pagamento de dívidas com a União foram outros itens abordados na entrevista. “É preciso entender que tínhamos um modelo de bem-estar social voltado à população mais carente, com estímulo ao crescimento, e hoje o que se tem é um modelo de Estado mínimo, voltado apenas ao capital privado”, comparou.
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