A Revista do Brasil chega em junho à sua edição de número 25, a primeira de seu ano 3, dando mais um importante passo em sua história: a chegada às bancas. Nos últimos dois anos, a publicação foi distribuída aos trabalhadores vinculados a 45 entidades sindicais dos mais diversos ramos de atividade profissional – como bancários, metalúrgicos, dos setores químico e plástico, petroquímico, da área de saúde e da educação, entre outros.
A revista continuará sendo distribuída gratuitamente por essas entidades. Mas o grande interesse demonstrado por leitores que não integram essas categorias levou a editora Atitude, criada pelos sindicatos responsáveis pela publicação, a lançá-la também nas bancas, o que deve aproximá-la de uma tiragem de 400 mil exemplares.
O objetivo é dar mais visibilidade à RdB e estendê-la a outros segmentos da população que sentem falta de informação de qualidade e leitura prazerosa. O preço de capa será R$ 4,50. O passo seguinte para ampliar a circulação será a venda de assinaturas avulsas. A editora estima que entre agosto e setembro poderá oferecer o serviço.
Conteúdo – A revista que chega às bancas e à casa dos associados tem como destaque uma entrevista com o presidente Lula, concedida com exclusividade durante uma viagem entre Brasília e São Paulo no último dia 20 de maio. A reportagem foi também ao interior de São Paulo conferir as filmagens de O Menino da Porteira, que tem o cantor Daniel no papel principal.
A edição lembra o surgimento do novo sindicalismo nos anos 70 e celebra os 50 anos da primeira Copa do Mundo vencida pela seleção brasileira, na Suécia. Analisa o significado da ascensão de Barack Obama nos EUA e a criação da comunidade sul-americana de nações. Acompanha a movimentação das centrais sindicais pela redução da atual carga máxima semanal de trabalho de 44 para 40 horas e discute as segundas intenções do noticiário sobre inflação. Traz, ainda, relatos de experiências inusitadas, de pessoas que se organizaram para gerar trabalho e renda criando tilápias em Orás (CE) a gente que arrumou as trouxas e foi viver sozinha no Velho Mundo.