ReuniÆo no Rio demonstra problemas comuns no Ita£

(Rio) A rotina de reuniões mensais com o banco Itaú parece estar estabelecida no Rio. Na tarde de terça-feira, dia 3, diretores da Federação RJ/ES e representantes dos sindicatos da Baixada Fluminense, Campos, Itaperuna, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Teresópolis e Três Rios se encontraram com Geraldo Martins (Relações Trabalhistas – SP), Bruno Aguiar e Jorge Borges (RH – RJ).

 

Durante o encontro, foram apresentadas situações específicas de cada base, mas pode-se observar claramente que os problemas são comuns e se enquadram, na maioria, em grupos bem definidos. São casos de assedio moral, demissões, transferência de bancários para outros municípios, distantes de suas residências ou locais de estudo, entre outras dificuldades.

 

Foi colocada também a escassez de funcionários, já que, mesmo abrindo novas agências, o banco não vem contratando mais bancários. Os que já fazem parte do quadro funcional são transferidos para as novas unidades, ficando ambas, a antiga e a recém-inaugurada, com número insuficiente de pessoas para desempenhar muitas funções, gerando sobrecarga de trabalho para todos.

 

Outra situação crítica observada em vários municípios foi a questão das empresas que prestam serviços de segurança. O Itaú não trabalha com uma única firma em todo o estado e os problemas se multiplicam. No início de 2007, houve até casos de agências assaltadas por escassez de vigilantes. Outras por pouco não puderam funcionar por falta de seguranças, porque os guardas não tinham dinheiro para ir trabalhar, já que os salários e benefícios ficaram atrasados em mais de um mês. O banco substituiu algumas das empresas problemáticas, mas, mesmo com a situação contornada, permanecem as pendências trabalhistas. No meio da crise, alguns trabalhadores perderam seus empregos. Alguns, com mais de uma década de trabalho na mesma agência.

 

Os resultados ainda não começaram a aparecer, já que esta foi a segunda reunião, mas o canal está aberto. “Estas reuniões mensais são positivas para tratar das questões especificas dos sindicatos filiados. Mas ainda é cedo para avaliar se vamos avançar politicamente ou não neste processo de discussão com o banco”, avalia Fabiano Júnior, presidente da Federação.

 

Próxima

A reunião de maio já está marcada: Vai acontecer dia 14, às 14h, na Federação. Os sindicatos devem se preparar para o encontro, fazendo levantamentos e relatórios dos problemas que ocorrem em suas bases. Cada entidade filiada poderá enviar um representante.

 

Fonte: Feeb RJ/ES

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