(São Paulo) Os bancários e a Fenaban reúnem-se novamente nesta quarta-feira, dia 5, para o segundo bloco de negociações da Campanha Nacional 2007. O tema desta vez é a remuneração, que envolve reivindicações como o aumento real de salários, 14º salário, pisos, remuneração variável, participação nos lucros e resultados, auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche, gratificação de caixa e gratificação semestral.
“Esta é a segunda semana de negociações e conseguimos alguns avanços no primeiro bloco, que debateu saúde, igualdade de oportunidades, assédio moral e segurança. Este novo modelo proposto pelos trabalhadores obriga a Fenaban a dar respostas concretas. Vamos continuar pressionando na mesa de negociações até que os temas se esgotem. Mas precisamos ampliar as mobilizações na base e intensificar a jornada de luta, pois só assim vamos ampliar as conquistas”, destaca Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Entre as reivindicações econômicas que serão negociadas esta semana está o reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%. Os bancários também querem uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos. O piso salarial reivindicado para a categoria é de R$ 1.628,24 (salário mínimo do Dieese).
Além do reajuste salarial, os bancários também querem melhorar as demais verbas que compõem a remuneração. Para isto, a minuta deste ano prevê uma remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade. Este valor deve ser distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade, creditados mensalmente como verba salarial, incidindo sobre FGTS, 13º, férias e descontos previdenciários. Outro item que consta na minuta é a remuneração complementar sobre receita de prestação de serviços para todos os bancários. O benefício reivindicado é de 5% da arrecadação com prestação de serviços distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição, inclusive aos afastados por licença-saúde.
Fonte: Contraf-CUT