(São Paulo) Na última terça-feira, a Contraf-CUT, membros da Comissão de Empresa, e os eleitos da Cassi e Previ tiveram audiência com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em que foram cobradas respostas paras as reivindicações sobre Cassi, Previ e o Plano de Cargos e Salários (PCS) e Plano de Cargos Comissionados (PCC), que a direção do BB vem enrolando.
Em relação à Cassi, os representantes dos bancários mostraram que a atual proposta do BB tem pontos inaceitáveis como o Voto de Minerva, a eleição a cada quatro anos e o pagamento de co-participação em todos os eventos. O ministro afirmou que iria pedir informações à direção do banco e depois daria uma resposta.
Sobre a Previ, a reivindicação foi de que banco e governo se posicionem sobre as propostas de usar o superávit do Fundo para melhorar benefícios para os associados e que sejam abertas negociações efetivas que definam a situação o mais rapidamente possível. O ministro voltou a falar que pediria informações à direção banco e se posicionaria.
Outro ponto importante foi a cobrança de implantação do PCC e PCS. O diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, DEST, Eduardo Scaletsky, que também participou da reunião, afirmou que achava que este ponto já estava acertado entre a direção do banco e o movimento sindical e que não há restrição governamental. Foi informado de que isso não ocorreu e que as negociações estão paradas. Ficou de informar-se melhor e dar resposta em breve.
“A audiência demonstrou que para resolver as pendências basta ter vontade negocial por parte do banco, uma vez que o governo demonstrou que as negociações estão no âmbito da direção do banco”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.”
Fonte: Contraf-CUT