Quinto assalto no PAB de Embu e nenhuma providência do BB

(São Paulo) Pela quinta vez o Posto de Atendimento Bancário (PAB) do Banco do Brasil do Jardim Santo Eduardo, em Embu (SP), foi assaltado. Desta vez, houve reféns, tiroteiro, vítima baleada e até um caixa afastado pela Caixa de Assistência (Cassi). O banco emitiu a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

O roubo anterior ocorrera no dia 10 de dezembro de 2007, quando bancários e vigilantes também foram violentamente ameaçados pelos invasores.

Na última quarta-feira, dia 13, por volta das 15h30, quatro homens invadiram o posto, renderam o caixa e o vigilante no auto-atendimento e forçaram a liberação da porta. Os reféns permaneceram em poder dos assaltantes por aproximadamente 30 minutos. A polícia foi acionada por moradores da região após troca de tiros entre os bandidos e um policial civil, que tentou impedir o assalto e foi ferido por um tiro no calcanhar. A polícia conseguiu prender apenas um dos ladrões.

O posto não porta de segurança no auto-atendimento, uma das reivindicações do Sindicato para garantir a total segurança dos clientes e dos bancários.

A falta de segurança neste PAB é grave e necessita de medidas urgentes. O posto está fechado desde o dia do assalto e o bancário que trabalhava no caixa no momento do assalto está afastado.

“Alguma medida precisa ser tomada, os moradores precisam do posto de atendimento neste local e os bancários necessitam de segurança para trabalhar. O policiamento na região precisa ser reforçado. Apenas um guarda civil fazendo a ronda não resolverá o problema da segurança”, diz o dirigente sindical Leonardo Martins, também funcionário do BB.

Todos os funcionários do Banco do Brasil têm direito ao Programa de Assistência às Vítimas de Assalto e Seqüestro (Pavas). O programa é administrado pela Diretoria de Gestão de Pessoas (Gepes) que é sempre avisado em casos de assalto a uma agência do banco ou seqüestro de funcionário. A Gepes envia para o local uma força-tarefa composta de cinco equipes: superintendência regional, segurança, jurídica, saúde e gestão de pessoas e orienta o banco na abertura da CAT. O bancário deve entrar em contato com a Gepes para maiores informações sobre o Pavas.

Fonte: Gisele Coutinho – Seeb SP

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